Aproveite as visitas guiadas da Feeling Berlenga® pela ilha para observar estes animais.
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Cagarra
- Nome científico: Calonectris borealis
- A cagarra é uma espécie conhecida do arquipélago das Berlengas, pois a par com os Açores e a Madeira, é dos únicos locais onde a ave nidifica. A reprodução ocorre por todos os recantos da ilha, de maio a outubro, se visitar a ilha nessa altura, ira com certeza ouvir o seu característico chamamento, acentuado no silêncio da noite.
Airo
- Nome científico: Uria aalge
- O airo é uma ave querida do arquipélago das Berlengas, sendo inclusive o símbolo da Reserva Natural. A sua aparência faz lembrar um pinguim, com o seu corpo alongado e de plumagem maioritariamente preta apenas com a zona ventral branca. Não é uma ave de fácil observação, mas poderá aproveitar um dos passeios da Feeling Berlenga® às grutas e ao redor da ilha para tentar avistar esta ave emblemática.
Roque-de-castro
- Nome científico: Hydrobates castro
- No arquipélago das Berlengas é principalmente a população nidificante de inverno que chega ao grupo dos Farilhões para fazer ninho.
Galheta
- Nome científico: Phalacrocorax aristotelis
- A galheta é uma espécie de corvo marinho. É uma espécie pouco abundante em Portugal, estando maior parte da população concentrada no arquipélago das Berlengas, em particular na ilha da Berlenga.
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Baleia-anã
- Nome científico: Balaenoptera acutorostrata
- A baleia-anã é uma pequena baleia residente em Portugal, pelo que pode ser observada regularmente nas nossas águas durante todo o ano. São baleias solitárias, ainda assim é possível observar pequenos grupos que, por vezes, se aproximam de embarcações proporcionando belas observações. Por vezes saltam fora de água e é possível observar o espiráculo e a barbatana dorsal ao mesmo tempo, por norma não a barbatana caudal não vem a superfície.
Baleia-piloto
- Nome científico: Globicephala melas
- A baleia-piloto é também uma pequena baleia, embora o nome, na realidade é um golfinho. Apesar de ser regular ao longo da costa portuguesa, não existe informação se é uma espécie residente ou visitante nas nossas águas. Por vezes é possível observar grupos de dezenas de indivíduos, por vezes acompanhando outras espécies, como o roaz ou grandes baleias.
Golfinho-comum
- Nome científico: Delphinus delphis
- O golfinho-comum é o cetáceo mais abundante ao longo da costa portuguesa, estando geralmente em grandes grupos, às vezes com várias dezenas de indivíduos.
Golfinho-riscado
- Nome científico: Stenella coeruleoalba
- As águas profundas e ricas em nutrientes do canhão da Nazaré fazem com que seja possível observar este golfinho nas águas próximas às Berlengas. Os golfinhos-riscados raramente acompanham embarcações, no entanto, são muito ativos em comportamentos aéreos e saltam até aos 7 metros de altura!
Grampo
- Nome científico: Grampus griséus
- Em Portugal o grampo pode ser observado ao longo de toda a plataforma continental e, por vezes, em áreas mais próximas da costa em águas de menor profundidade. São animais pouco ativos e que raramente se aproximam de embarcações.
Roaz
- Nome científico: Tursiops truncatus
- Os roazes distribuem-se por todos as águas temperadas e quentes do mundo, e exploram habitats oceânicos e costeiros. O roaz ocorre um pouco por toda a costa portuguesa, no entanto, os roazes residentes do estuário do Sado são especialmente emblemáticos. Estes golfinhos formam grupos que podem ter várias dezenas de indivíduos, podendo-se observar grupos de adultos de ambos os sexos com crias.
Todos estes cetáceos são frequentemente observados nas águas entre Peniche e a Nazaré, sendo as Berlengas um dos lugares privilegiados para a observação destes mamíferos. É frequente termos a companhia de famílias de baleias-anãs, golfinhos comuns e roazes, a acompanhar as embarcações da Feeling Berlenga® nas nossas viagens às ilhas, quando isso acontece, reduzimos a velocidade e desfrutamos destas fantásticas observações! Se não tiver a sorte de receber a companhia destes animais, aproveite um dos nossos pacotes de observação de golfinhos!
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- Cação (Galeorhinus galeus) – O carreiro dos Cações, foi nomeado pelo elevado número deste peixe que vinha aí desovar;
- Dourada (Sparus aurata);
- Pargo (Pagrus spp) – Um dos peixes mais procurados pelos pescadores desportivos na reserva;
- Congro (Conger conger) – Frequentemente observado nas grutas marinhas do arquipélago, onde se refugia durante o dia;
- Peixe-porco (Balistes capriscus) – Formam geralmente grandes cardumes e aproximam-se bastante dos mergulhadores nas berlengas;
- Sargo (Diplodus vulgaris) – Nas Berlengas são muito comuns podendo formar grandes cardumes de centenas de indivíduos;
- Peixe-lua (Mola mola) – Frequentemente observado a saltar fora de água nas Berlengas;
- Mero (Epinephelus marginatus);
- Sardinha (Sardina pilchardus).
Aproveite as experiências de mergulho da Feeling Berlenga® e observa esta biodiversidade subaquática!
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- Perceve (Pollicipes policipes) – O arquipélago das Berlengas é um dos locais privilegiados para este marisco, um dos mais apetecidos e procurados da costa portuguesa;
- Mexilhão (Mytilus galloprovincialis) – As características naturais da ilha fazem que o mexilhão, tal como o perceve, seja particularmente abundante no arquipélago das Berlengas;
- Lapas (Patella vulgata) – É possível observar várias espécies de lapas nas áreas rochosas das berlengas;
- Pilado (Polybius henslowi);
- Tunicado (Tunicata) – As diversas cores e a aparência exótica dos tunicados fazem dos fundos marinhos rochosos do arquipélago um local muito atraente.
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- Rabirruivo (Phoenicurus ochrurus) – Bastante comum, esta ave pode ser observada em toda a ilha da Berlenga;
- Falcão-peregrino (Falco peregrinus) – Facilmente observada nas Berlengas, sendo por vezes avistados a vocalizar sobre o bairro dos pescadores;
- Peneireiro (Falco tinnunculus) – Esta ave está presente durante todo o ano no arquipélago.
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- Lagartixa das Berlengas (Podarcis carbonelli berlengensis) – Comum e abundante em toda a ilha das berlengas, a lagartixa das berlengas é uma subespécie da lagartixa-de-Carbonell.